
Ainda que leigo no assunto, pode um preguntar-se que se passa com Sines. Senao vejamos: no ano de 2004, a populaçao do concelho tinha pouco mais de 13.600 habitantes. Por outras palavras, “a terra é pequena”. Sines dispoe, de uma optima posiçao no que respeita ao mar e todas as vantagens que isso representa. Um clima agradavel. Ao ler estas linhas, qualquer um que tenha estado em Sines entende que falamos de lugares comuns. Da mesma forma, qualquer um pode colocar-se questoes. Por exemplo: Se a Avenida Vasco da Gama conferiu à faixa litoral da cidade um ar mais agradavel, porque nao fazer o mesmo no chamado centro historico? Ou porque nao nas principais artérias da ex-villa? Ainda que possamos nao estar informados respeito de quem da o dinheiro para fazer o quê, podemos continuar preguntando: Porquê fazer o tao esperado centro das Artes na parte antiga ( e ja suficientemente desorganizada) da cidade? Porque esse gasto de dinheiro nessa passarela em pedra, muito mal acabada e que acaba tragicamente a remendos de alcatrao, como se uma criança gigante a tivesse remendado com os seus dedos numa tarde de brincadeira? Nao se entende. O visitante ou o habitante, ou quem sabe, os dois juntos, poderiam ainda contemplar a descontinuidade urbanistica daquele canto da cidade, o novo entreposto cultural da regiao: uma casa Alentejana tipica, escoltada por um prédio creme anos noventa e pelo mini CCB. Os ditos remendos a alcatrao e, de vez el quando, um carro que passa, ziguezagueando de forma a nao chocar contra os pilarzinhos chiques que em ao longo da passarela rosa foram colocados. Visitante e habitante pensariam certamente: “Que desorganizados sao estes tipos”. E nao é dificil. Entre obras e mais obras – ja sabemos que é um classico facil criticar as obras da via urbana – necessitamos de bussolas

Texto publicado no Blogue Pedra do Homem e gentilmente corrigido por MJB.
Garanto-vos que corrigido soa mehor.
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire