08 juillet 2006

Expressamente


E ja recuperados dessa meia-final pouco feliz para as Quinas, continuemos no Hexagono, porque, futeboladas à parte, os francius não são tão maus como isso.
Acabamos de ler o nosso Expresso ( edição online ), encontrando esta noticia que nos chamou a atenção. Parece que a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto se viu obrigada a reduzir o numero de vagas para o proximo ano lectivo. E isto numa area onde, para além do facto do pleno emprego se justificar pela conhecida "falta de médicos", as médias atingem valores dificilmente imaginaveis em Espanha ou em França.
Segundo a instituição em causa, o Estado não cumpriu com o acordado legalmente, sendo devedor de mais de 16 milhões de euros. Ambas as partes se tinham comprometido a levar a cabo um projecto em que a UP aceitaria aumentar as vagas disponiveis, enquanto que os Ministerios da Saude e da Ciência e da Tecnologia realizariam uma série de investimentos no ambito do Programa do Ensino da Medicina. ( Dezembro de 2001).
Segundo o site, a FMUP é nada mais nada menos do que a escola médica portuguesa com maior numero de publicações cientificas.
Mais uma pedrada no charco da educação nacional, num pais que olha abismado para o milagre finlandês. Tal como a Irlanda, outro milagrito dos pobres, o pais escandinavo também optou por apostar na educação a sério.
No Hexagono dos estudantes.

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