
Solstício de verão, sempre mais breve. Tínhamos uns oito anos, mais tarde catorze. Era Maio o bom mensageiro. Pronuncio de sol, vento na cara, areia por todos os cantos das mochilas. Os chinelos de plástico, posteriores puberdades mais fashion-victim de uma borracha marca-status, deixavam concavas marca de passagem. Como uma ceifeiras, só nos íamos embora com o pôr-do-sol. Outras cronologias.
Agora, é o calendário que nos obriga. Mais cedo para uns do que para outros, já não dá ou tem de ser. Fazem-se grandes as mãos e duras as testas. Como filhos do vento, pusemos as nossas vontades na promessa de um tempo seguro. E para isso, meus amigos, a areia e o sol de Agosto já não são suficientes.
Agora, é o calendário que nos obriga. Mais cedo para uns do que para outros, já não dá ou tem de ser. Fazem-se grandes as mãos e duras as testas. Como filhos do vento, pusemos as nossas vontades na promessa de um tempo seguro. E para isso, meus amigos, a areia e o sol de Agosto já não são suficientes.
No Hexágono.
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