15 septembre 2006

1929-2006


Morreu hoje uma das mais controversas jornalistas eurpeias dos ultimos tempos. Oriana Fallaci, grande reporter de guerra durante conflictos como o do Vietname, a guerra entre a India e o Paquistão ou o Médio Oriente, teria sido resistente desde cedo, com 17 anos.
Entre os personagens da cena internacional por Fallaci entrevistados contam-se, entre muitos outros, o Xa do Irão, Yasser Arafat, o Arcebispo Makarios III do Chipre, Indira Ghandi ou o o coronel Khadafi. Recebeu ainda diferentes prémios ao longo da sua carreira de jornalista, como o Prémio Bancarella em 1971 ou o prémio Viareggio em 1979. Doutorada em Letras pelo Columbia College de Chicago, lecionou nas universidades de Harvard, Yale e Columbia.
Publicou em diversas revistas e em jornais europeus e dos Estados Unidos, como Le Nouvel Observateur, Il Corriere della Sera, The New York Times ou Newsweek. Foi a partir do 11 de Setembro de 2001, depois dos ataques às Twin Towers em Nova Iorque que a sua posição contra o Islão se endureceu, criticando não especificamente os movimentos islamistas, mas também a religião islâmica em geral. Implacavel nas suas criticas, foi criticada pela esquerda francesa e por diversas organizações dos direitos humanos do seu pais natal, Italia.
Amada e odiada, as suas obras merecem uma leitura, estejamos ou não de acordo com as suas ideias.
No Hexagono.

3 commentaires:

armando s. sousa a dit…

Conhecida e respeitada pela sua carreira como jornalista política, Oriana Fallaci era indiscutivelmente uma das mais consagradas jornalistas em todo o mundo.
Uma grande perda para o jornalismo mundial.

merdinhas a dit…

Só li um livro dela e lembro-me mal.
"Um homem" era sobre
o opositor do ditador grego Papadopoulos...
Mas sim, uma jornalista conhecida.

nohexagono@gmail.com a dit…

Suponho que sera a minha falta de experiência no mundo jornalistico a falar, mas acho que todos e qualquer um dos jornalistas do planeta podem ser questionados quanto à sua qualidade ou falta dela. Assim, reconhecido o mérito à pessoa em causa, não nos esqueçamos de algumas falhas importantes, nomeadamente quando afirmou que os "arabes pariam como ratos". Ainda assim tenho a intenção de conhece-la melhor.