24 octobre 2006

Expressamente - 50 Anos de Revolução.


Ha cinquenta anos, a população Hungara, descontente com o rumo do regime comunista vigente naquele pais, iniciou uma revolução contra o poder soviético. Porém, somente três décadas mais tarde, os hugaros viriam a constatar, com o fim do bloco soviético, a queda da cortina de ferro e a sua progressiva entrada no chamado mundo livre.
Supõe-se que estes seriam, de acordo com os desejos da maioria da população, dias festivos. Mas os protestos contra o actual Primeiro Ministro, Ferenc Gyurcsany, depois das polémicas declarações gravadas sem que o interessado estivesse ao corrente, deram origem às manifestações da historia recente da Hungria. A coisa agravou-se de tal forma que, segundo a edição digital do semanario Expresso, o 50.º aniversário do levantamento anti-soviético, em Budapeste, na Hungria, descambou em violência, repetindo-se os incidentes do mês passado.
As tensões entre a autoridade e os manifestantes ( de extrema-direita) teriam começado apos o fecho da praça publica onde teriam lugar as comemorações oficiais. Presentes dignatarios de mais de 100 paises, o governo não quis arriscar. Segundo o semanario, correm rumores de quatro feridos graves, com a polícia a disparar balas de borracha, gás lacrimogéneo e tinta azul para identificar os agitadores.Por trás das dezenas de radicais que se amotinaram, dezenas de milhares de apoiantes do maior partido da oposição – o Fidesz – olhavam com espanto para os acontecimentos.
Aquela lingua aglutinante, aquela capital cheia de historia, aquele Lago ( procure, senhor leitor, porque não posso andar a noite toda fazendo links )... e um Primeiro Ministro que diz a verdade sobre a mentira.
No Hexagono Balaton.

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