10 avril 2007

Puro Hexagonismo.

Lecanuet ou a França Kennediana. Fotos de familia, sorriso perfeito, um animal da telegenética. Fez uma campanha à Americana em 1969 e apesar de não ter ganho as eleições pos-Maio de '68, deixou um legado. Gircard D'Estaing ou Miterrand seguiriam o exemplo em campanhas doseadas ao flash e à la Grandeur.

Começou ontem a campanha eleitoral para as Presidências Francesas de 2007. Estamos todos em pulgas para assistir ao processo de selecção da elite governativa, porque se trata do pais des Droits de l'Homme et du Citoyen, porque os francofilos adoram o Chefe de Estado da Republica e porque isto vai ser concerteza muito animado entre Nicolas, François e Ségolène. O homem da acção, a sociodemo-au-feminin e le centre du centre são, aparentemente, os unicos capazes de chegar à segunda volta. Mas o inesperado pode repetir-se (pesadelo 2002) e Jean-Marie, colabo, ( não conseguimos ver este senhor de outra forma ) pode acordar uma vez mais, os fantasmas da Grande-Nation.

Os canais de televisão ja anunciaram a existência de slogans chamativos, de frases catchy e de imagens surpreendentes. Parece ser que é a primeira vez que permitem aos candidatos utilizar a ajuda de metteurs-en-scène de prestigio do mundo da televisão e da publicidade. Trata-se de uma novidade importante, pois desde 1969 que os candidatos enfrentam restrictivas regras e proibições no que respeita à difusão de imagens relacionadas com a campanha. Como exemplo, foi ha bem pouco tempo que se permitiu aos comités de campanha apresentar imagens de exterior ( comicios, manifestações, abraços a bébés e idosos ). A peopolisation dos candidatos Sarkozy e Royal parece ter tido um papel importante no interesse da cidadania pelos dois candidatos. Bayrou jogou aos contrarios - apresentando-se como a alternativa, o centro, o equilibrio. Quanto a Le Pen, brindou recentemente os eleitores com criticas a Sarkozy por ser este fruto de emigração.
No Hexagono.

Aucun commentaire: