06 juin 2006

Expressamente




O semanário Expresso (online) de hoje avança uma interessante notícia. A reduçao do número de matrimónios em Portugal tem sido contínua desde 1940 até aos nossos dias. Curioso ( ou talvez previsivel) o facto de que a maior baixa no número total de casamentos durante un ano se tenha registado no ano da Revoluçao dos Cravos. Amor livre? Woodstock tardio à lusitana? Quem sabe.
O artigo aponta ainda para duas possíveis causas, seguindo a linha argumentativa de Pedro Moura (ICS), que dá conta de uma tendência para evitar o compromisso e uma crescente individualizaçao do sujeito. A estes factores há que agregar uma descrença geral em relaçao à instituiçao do matrimónio. Para a socióloga Anália Torres, trata-se de um movimento inserido num contexto europeu e directamente relacionado com o envecelhimento da populaçao do continente. As pessoas teriam, por outro lado, uma tendência para passar por uma fase de cohabitaçao como mecanismo prévio ao matrimónio.
Vinte por cento da populaçao adulta europeia viveria em unioes de facto, segundo o semanário.
Saldanha, ontem à tarde.
- Queres casar-te comigo?
- Hummm... e se cohabitar contigo durante dois anos?
-Está bem. Mas nao te esqueças que se nos casarmos antes dos 40 temos direito a uma máquina de lavar do Estado.
No Hexágono.

2 commentaires:

Patricia Dias a dit…

Deduzo que o facto de mais de metade do país ter os bolsos vazios, não influencia em nada a baixa nos matrimónios...

Fada da felicidade a dit…

Máquina de lavar, secar, aspirador, torradeira, tudo isto é possível se te casares em Lx, no Santo António!
Ah! E ainda apareces na televisão. Casar é uma coisa boa!
eheheheeheh