
O semanário Expresso (online) de hoje avança uma interessante notícia. A reduçao do número de matrimónios em Portugal tem sido contínua desde 1940 até aos nossos dias. Curioso ( ou talvez previsivel) o facto de que a maior baixa no número total de casamentos durante un ano se tenha registado no ano da Revoluçao dos Cravos. Amor livre? Woodstock tardio à lusitana? Quem sabe.
O artigo aponta ainda para duas possíveis causas, seguindo a linha argumentativa de Pedro Moura (ICS), que dá conta de uma tendência para evitar o compromisso e uma crescente individualizaçao do sujeito. A estes factores há que agregar uma descrença geral em relaçao à instituiçao do matrimónio. Para a socióloga Anália Torres, trata-se de um movimento inserido num contexto europeu e directamente relacionado com o envecelhimento da populaçao do continente. As pessoas teriam, por outro lado, uma tendência para passar por uma fase de cohabitaçao como mecanismo prévio ao matrimónio.
Saldanha, ontem à tarde.
- Queres casar-te comigo?
- Hummm... e se cohabitar contigo durante dois anos?
-Está bem. Mas nao te esqueças que se nos casarmos antes dos 40 temos direito a uma máquina de lavar do Estado.
No Hexágono.
2 commentaires:
Deduzo que o facto de mais de metade do país ter os bolsos vazios, não influencia em nada a baixa nos matrimónios...
Máquina de lavar, secar, aspirador, torradeira, tudo isto é possível se te casares em Lx, no Santo António!
Ah! E ainda apareces na televisão. Casar é uma coisa boa!
eheheheeheh
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