AcompanhadA pelos principais canais de televisão franceses, como a France 3, a eleição do candidato socialista para as eleições presidênciais francesas tem lugar hoje no Hexagono, como anunciado nos grandes quotidianos nacionais. Os resultados, segundo este artigo do jornal Le Monde, serão conhecidos depois das quatro da manhã. Os primeiros socialistas a votar, por razões de diferença horaria, foram os habitantes da Nova Caledonia. Em territorio europeu, foi a região de Nord Pas de Calais, a norte de Paris e vizinha da Bélgica, a primeira a dizer de sua justiça.
Um total de quatro mil centros de voto para cerca de trezentos mil votantes inscritos, acolhidos, regra geral, entre as 16 e as 23 horas. Os resultados serão anunciados, como deseja o secretario geral do partido, François Hollande, pelo seu secretario pessoal, Stephane Le Fol, de forma e evitar contestações relativamente aos resultados. Trata-se de uma elição de grande importância, cujos debates foram transmitidos pelo canal La Chaîne du Senat e acompanhados de perto pelo partido actualmente no governo, a UMP.
Os esperados resultados serão enviados por cada uma das delegações do partido socialista francês para a sede, situada na capital. Um sistema informatico baptizado Romsa ( rosa em latim ) foi criado de forma a evitar que algumas das federações não cedessem à tentação de corrigir resultados, "reorganizando" os resultados dos seus escrutinios de forma a não prejudicar o candidato que apoiassem ( tal aconteceu em eleições anteriores ).
Este segundo artigo do diario francês menciona também que, às primeiras horas, Ségolène Royale parecia levar uma vantagem consideravel ( cerca de 59 dos primeiros federados tomaram posição a favor da candidata ). Entre os parlamentarios, os resultados seriam mais equilibrados, pois se 59 votam em Royal, 58 preferem Fabius e 40 Strauss-Khan. No entando, o jornal afirma que estas intenções de voto devem ser tidas em conta de forma relativa, pois o peso do novo eleitorado é muito importante nestas eleições. ( cerca de dois terços dos 300 eleitores votarão em eleições internas do PS pela primeira vez ).
Nestas eleições internas esta em causa a capacidade do Partido Socialista em conquistar o poder ao centro-direita francês, protagonizado pelo partido UMP, do qual o mediatico presidente Nicolas Sarkozy, sera provavelmente, o candidato às presidenciais de 2007. Se o primeiro debate transmitido em directo pela televisão do Senado foi considerado doce pela imprensa, o segundo encontro entre a dama e os dois elefantes do partido foi menos consensual. O jornal Le Monde faz uma revista de imagens, uma espécie de zapping em linha, que pode ser encontrado aqui.
No Hexagono.
1 commentaire:
Ter uma mulher candidata seria histórico!
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