Faltam coisa de cinquenta dias para a grande noite, não é? Mas faltam muitos menos, para ai uns trinta, para os bons sentimentos aos pacote, para os teasers das televisões a desejar tudo de bom e do melhor, para os mercados de Natal com o pessoal a gelar nos cantos das ruas e ninguém querer saber, para as filas das pessoas que vão visitar as terras de origem, para as listas que não poderão ser cobertas pelo 13ro mês, para as tragédias normais e correntes que adquirirão um tom de drama total porque farão as delicias do grande publico e das privadas ' televisões, não universidades ), para as primas com os filhos que, para serem mais diferentes da nossa pessoa, deveriam ser azuis, para as prendas da tia Auzenda que eram melhores que as da Prima Amalia, para a lareira a intoxicar os pulmões, para os sorrisos de conveniências, para os postais sem fim para gente que não conhecemos realmente, para o primo que veio da tropa a pensar que domina o mundo, para as estatisticas familiares que comparam as filhozes deste ano com as do ano passado... e claro: para o Natal dos Hospitais.
No Hexagono.
2 commentaires:
O Natal dos Hospitais!!!
eheh
Oh não!!! Só de pensar no Natal dos Hospitais... os anúncio da Polly Pocket e do Accion Men, a cara de desilusão da minha irmã que tem tudo, mas fica sempre desapontada com o que recebe ao ponto de chorar porque não era nada daquilo que ela tinha imaginado para este ano, a loiça que tenho que arrumar quando todos (muitos!) vão alegremente embora às 3h da manhã, as quantidades gigantescas de doces a um esticar de braço, os peditórios por isto e por aquilo enquanto andamos com a cabeça em água para sabermos o que falta no quarto cheio de brinquedos do sobrinho, ou na casa demasiado decorada da nora... Oh lord, quase não sobra tempo para viver o espirito.
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